segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CANDONGA E PALOP


O transporte público é precaríssimo. Há pouquíssimos ônibus e todos de particulares ou seja sem nenhum planejamento público. Quem mora num Bairro que diste 20 km do centro gasta 1,30 h para chegar ao trabalho. O povão usa lotação (Candonga) todas pintadas de azul. Andar de Candonga com mais 15 pessoas a bordo é uma aventura radical. Eu andei em várias e posso dizer que o coração fica colado à boca!

Os motoristas jogam o carro em cima de tudo e todos. É um salve-se quem puder!

A passagem de Candonga custa 50 Kwanzas mais ou menos R$ 1,00. Pode ser numa HIACE-TOYOTA. Oficial e ou particular. E já fazem parte da paisagem.

PALOP

São os povos africanos de língua Portuguesa. Nada sabia sobre os Palops. O Brasil, evidentemente, não faz parte. A TV portuguesa aqui em Luanda, diariamente, fala dos países que compõem o PALOP, que são:

Portugal (é o idealizador), Cabo Verde, Moçambique, São Tomé e Principe, Guine Bissau, Angola, Macau etc… Há também um organismo chamado: comunidade de lingua portuguesa. Desse o Brasil faz parte e eu por acaso conheci um jovem tenista, cerca de 18/19 anos, que havia participado do campeonato de tênis dos países de lingua portuguesa. Sabe onde foi o campeonato de tênis? No Brasil, exatamente no Rio, e ainda mais, no Forte de Copacabana que é do exército. Vocês não imaginam como o jovem tenista estava feliz. Ele ficou um mês a jogar e passear sob a responsabilidade das forças armadas do Brasil.

O POVÃO

O que mais chama a atenção em Luanda?

O povão. As mulheres principalmente, com as suas crias às costas. Elas vendem de tudo e perambulam pela cidade. As crianças ali por perto a comer com elas. Comprei “patchmina” e panos africanos lindos, mais canetas, banana etc. Não permitem fotos!

Mas, fazem as suas necessidades por alí mesmo na rua. Acho que todos fazem...

As mulheres dão de lavada nos homens!

Vi como é dura a volta a tarde para casa. As lotações lotadas e a briga pelo lugar! Vi também que eles fazem ali mesmo, lá pelo final da tarde, suas necessidades na rua.

Os filhos na maioria das vezes dormem nas suas costas, mas alguns choram e ficam soltos na rua enquanto trabalham.

AS CRIANÇAS

Usam tererê e enfeites no cabelo.

UM MIÚDO EMPINANDO A BICICLETA

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