Os meus amigos sempre me perguntam como foi nossa experiência de trabalhar em Luanda?
1a Fase - Estranhamento Inicial "Medo".
Eu divido em fases para falar, em particular, da minha vivência em Luanda. A 1a fase ou a 1a viagem é só de medo e insegurança!
Antes de viajar em 04 de Abril de 2008 eu pesquisei na internet e li alguns comentários de profissionais que estavam a trabalhar em Luanda, mas tudo muito superficial. A minha maior preocupação foi com as doenças endêmicas (paludismo e doenças trazidas pelo não tratamento eficiente da água etc). Para a entrada em Luanda é obrigatório mostrar o comprovante de vacinação contra febre amarela. Para obtenção do visto no Consulado de Angola no Rio de Janeiro é obrigatória a apresentação de atestado médico, inclusive referente a sida.
Preocupei-me também em levar remédio para tudo que é possível (dor de cabeça, barriga, dente, estômago, gripe, vitamina C etc).
Outra preocupação na 1a fase foi com relação a criminalidade. Se haviam focos de problemas, áreas críticas...
Ah! realmente, nos primeiros dias, houve um estranhamento geral, a gente confundia os "pobres" da rua com marginais e ficávamos assustados com a nossa própria sombra! Só saíamos em grupo e com cuidado. Na 1a noite eu fui até o mercado, cerca de 02 quadras no nosso hotel (Mundial), e um grupo de moradores de rua pediu para ajudar com a sacola e nos chamou de "brazucas", eu tremi na base...
Depois a gente vai se acostumando e vemos que a criminalidade não é nada maior ou menor que numa grande cidade brasileira. Eu não vi (ainda bem!) ninguém ser assaltado, mas a esposa do chefe do restaurante do hotel onde estávamos hospedados foi assaltada e teve roubado o passaporte. Também aconteceu o roubo do passaporte de um colega da nossa equipe.
Eu tinha medo principalmente de perder o passaporte!
Nós tiramos cópia autenticada do passaporte e guardamos o original no hotel. Mas eu nunca deixei de sair com medo de assalto ou coisa assim...
Na 1a fase também fomos parados na rua pela polícia do tipo "federal" que nos pediu o passaporte.
Um coisa que eu gravei é que a polícia "militar" de Angola, que é chamada de brigada, usa uma arma pesada, do tipo "metralhadora" não padronizada, ou seja de várias procedências. Outra novidade é a quantidade de policiais femininas na brigada.
É pena que eu não tenha nenhuma foto dos policiais e também dos moradores de rua, carregadores de sacola e pedintes!
Mas com o tempo ficamos até "amigos" dos caras que moravam perto do hotel. Um deles foi até fotografado por nós.
Também não vi nenhuma briga!
Lá como aqui no Brasil há incontáveis guardas particulares. Alguns armados até de metralhadora. O estranho é que fazem a "vigilância" sentados e até cochilando em pleno dia.
1a Fase - Estranhamento Inicial "Medo".
Eu divido em fases para falar, em particular, da minha vivência em Luanda. A 1a fase ou a 1a viagem é só de medo e insegurança!
Antes de viajar em 04 de Abril de 2008 eu pesquisei na internet e li alguns comentários de profissionais que estavam a trabalhar em Luanda, mas tudo muito superficial. A minha maior preocupação foi com as doenças endêmicas (paludismo e doenças trazidas pelo não tratamento eficiente da água etc). Para a entrada em Luanda é obrigatório mostrar o comprovante de vacinação contra febre amarela. Para obtenção do visto no Consulado de Angola no Rio de Janeiro é obrigatória a apresentação de atestado médico, inclusive referente a sida.
Preocupei-me também em levar remédio para tudo que é possível (dor de cabeça, barriga, dente, estômago, gripe, vitamina C etc).
Outra preocupação na 1a fase foi com relação a criminalidade. Se haviam focos de problemas, áreas críticas...
Ah! realmente, nos primeiros dias, houve um estranhamento geral, a gente confundia os "pobres" da rua com marginais e ficávamos assustados com a nossa própria sombra! Só saíamos em grupo e com cuidado. Na 1a noite eu fui até o mercado, cerca de 02 quadras no nosso hotel (Mundial), e um grupo de moradores de rua pediu para ajudar com a sacola e nos chamou de "brazucas", eu tremi na base...
Depois a gente vai se acostumando e vemos que a criminalidade não é nada maior ou menor que numa grande cidade brasileira. Eu não vi (ainda bem!) ninguém ser assaltado, mas a esposa do chefe do restaurante do hotel onde estávamos hospedados foi assaltada e teve roubado o passaporte. Também aconteceu o roubo do passaporte de um colega da nossa equipe.
Eu tinha medo principalmente de perder o passaporte!
Nós tiramos cópia autenticada do passaporte e guardamos o original no hotel. Mas eu nunca deixei de sair com medo de assalto ou coisa assim...
Na 1a fase também fomos parados na rua pela polícia do tipo "federal" que nos pediu o passaporte.
Um coisa que eu gravei é que a polícia "militar" de Angola, que é chamada de brigada, usa uma arma pesada, do tipo "metralhadora" não padronizada, ou seja de várias procedências. Outra novidade é a quantidade de policiais femininas na brigada.
É pena que eu não tenha nenhuma foto dos policiais e também dos moradores de rua, carregadores de sacola e pedintes!
Mas com o tempo ficamos até "amigos" dos caras que moravam perto do hotel. Um deles foi até fotografado por nós.
Também não vi nenhuma briga!
Lá como aqui no Brasil há incontáveis guardas particulares. Alguns armados até de metralhadora. O estranho é que fazem a "vigilância" sentados e até cochilando em pleno dia.
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